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Rondônia precisa de cultura
Rondônia precisa de cultura *Por Mari Camata A palavra 'Cultura' pode ter vários significados, entre eles, a da prática de ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. É a identidade própria de um grupo em um território e num determinado período. A cultura é discutida o tempo todo no mundo inteiro, em diferentes aspectos socioculturais em diferentes tipos de sociedades e povos. Todo mundo precisa de cultura. Nós precisamos de cultura. Rondônia precisa de cultura. A cultura é parte integrante de uma cidade, faz parte do dia a dia da população, da interação dos membros da sociedade, das ligações entre eles, das diversas formas de sentir. O crescimento de uma cidade e de um estado tem como um dos pilares fundamentais a cultura, pois nela assenta toda a dinamização de uma região, todas as formas de expressão artística de um determinado Estado. É assim que nascem as tradições, os costumes e os hábitos que caracterizam e destacam o povo de uma região. Como os jovens vão se conscientizar do quanto é importante a cultura de seu estado, se faltam incentivos culturais? Como a população vai sentir falta do que não tem? Faltam investimentos na cultura. Precisamos encontrar a nossa tradição cultural, lutar para que ela seja construída. Não podemos exigir incentivos culturais se não cobrarmos por eles, temos que fazer acontecer. A população precisa cobrar os políticos que, para se elegerem prometem mundos e fundos, mas quando estão no poder, nada fazem para fomentar a cultura do próprio estado que os elegeu. Quais são os pratos típicos de Rondônia? Alguém sabe? E onde estão divulgando as danças típicas do nosso Estado, nossos músicos e o nosso nome? Por que não falam no jornal que a capital Porto Velho foi destaque com o 4º menor índice de pobreza do Brasil entre as capitais brasileiras? Com um índice de 21,89%, atrás apenas de Belo Horizonte, Vitória e Goiânia. A cultura que está sendo construída em Rondônia é única. Ela é formada por uma mistura de cores, de sons, de ritmos, de hábitos, e de histórias... Como a própria miscigenação de nosso povo. O que poderia ser esquisito em outros lugares, aqui se torna comum, pois como separar as tradições de um povo que foi composto por gente de todos os lugares. Aqui numa festa popular se mistura vatapá com churrasco, tacacá e feijoada, boi bumbá e pagode, axé e rock, pois ela concentra gente que mora num mesmo lugar, mas vieram de regiões distintas e trouxeram costumes bem diferentes, e aprenderam a conviver harmoniosamente, por mais incrível que se pareça. Esta é a nossa prova de que cultura é um movimento coletivo que nasce de manifestações populares, mas que, só pode ser amplificada com o apoio de governantes. Também é preciso que esses governantes entendam que investir em cultura, não é um ato de caridade, mas sim de elevação do nome de seu estado, fazendo com que ele seja reconhecido por tudo o que o seu povo defende e acredita. * Mari Camata é jornalista pós-graduada. (twitter: @marycamata). ...


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